Atuar de forma mais ativa e participativa nas discussões que ocorrem na universidade. Esta é a proposta da nova gestão da Comissão Interna de Supervisão da Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação da Universidade Federal de São João del-Rei (CIS/UFSJ).
“A gente se propôs a fazer uma coisa diferente, a ser uma comissão mais ativa, mas sem sair no escopo da comissão, dessa questão de cuidar da carreira do servidor”, explica o atual coordenador da comissão, Agostinho João de Souza.
Agostinho é técnico de laboratório na UFSJ desde 2010. Em 2019 foi eleito como membro da CIS e, desde setembro deste ano, coordena a comissão. Além dele, participam os técnicos Bruno Nascimento Campos, Daniele Patury do Nascimento, Gustavo Henrique Almeida e Ludmila Abritta Garonce.
Em termos simples, Agostinho explica que a CIS é, basicamente, a responsável por cuidar da carreira do servidor.
“Quando o servidor entra na universidade, ele tem que passar por estágio probatório que, para ser validado, precisa ser avaliado pela CIS. O que a CIS faz? Ela pega todo o processo dele e faz uma análise para saber se não tem nada de errado, algum fato que mereça atenção especial ou algum problema entre o servidor avaliado e seu chefe. Se acontecer, a gente também tenta mediar e resolver qualquer atrito que apareça durante esse processo”, conta o servidor.
CIS participativa
Atualmente, a CIS/UFSJ é composta por cinco membros, mas o regimento da universidade prevê a participação de sete técnicos-administrativos e três suplentes na comissão. “Nessa eleição a gente não conseguiu completar o quadro de membros. Na última eleição só estava eu de membro efetivo, aí nós fizemos a nova eleição e conseguimos mais quatro pessoas”, relata Agostinho.
A comissão atual pretende realizar uma eleição de novos membros para tentar completar o quadro de servidores que a compoem. Buscando simplificar e dar mais visibilidade ao processo, o regimento foi alterado para que a eleição da CIS seja realizada pela comissão eleitoral da própria UFSJ.
“Paralelo a isso, a gente se dispôs a colaborar com mais coisas facultativas na casa, por exemplo, essa discussão do regimento da casa. A gente se propôs a ajudar nas discussões sobre o trabalho remoto também. Enfim, nós estamos buscando desenvolver uma CIS mais ativa, mais participativa”, declara o coordenador da comissão.
CIS digital
Com a pandemia da Covid-19, as atividades de trabalho da comissão precisaram se adaptar aos meios e processos digitais. Para o coordenador da CIS, esse maior uso da tecnologia pode ser muito proveitoso para o trabalho da comissão no sentido de agilizar e esquematizar os processos.
“A reunião via Google Meat possibilitou a maior participação dos técnicos de outros campus. Antes só participavam técnicos dos três campus da sede, agora tem uma servidora lá de Sete Lagoas que participa com a gente, muito ativamente por sinal”, destaca Agostinho.