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DIA NACIONAL DE LUTAS: SINDS-UFSJ REALIZA ATO ONLINE A FAVOR DE DIREITOS



Na última quinta-feira, dia 10 de agosto, servidores públicos de todo o país realizaram uma paralisação em prol de melhorias para a categoria e contra o arcabouço fiscal. Seguindo a decisão tomada em assembleia, o Sinds-UFSJ aderiu ao Dia Nacional de Lutas, e promoveu uma reunião online nesta data para discutir o arcabouço fiscal e seus impactos no serviço público, além de outros temas que dialogam com a luta sindical.


A reunião começou com a participação do diretor da Gerência Regional de Saúde de São João del Rei - GRS\SES\MG, José Raimundo Dias, que deu início ao encontro abordando o Teto da Enfermagem e a urgência da sua liberação aos profissionais da saúde. José Raimundo aproveitou para convidar os presentes a apoiarem esta causa, e pressionar o governo para que este libere os recursos até outubro.


Em seguida, o encontro entrou no tema do arcabouço fiscal. Para discutir o assunto, foram convidados os membros da Fasubra, Marcos Antônio Luz Soares e José Almir Rodrigues.


Marcos Soares deu início à sua fala abordando como o arcabouço fiscal institucionaliza a falta de investimentos no serviço público e a estagnação na carreira: “Não podemos dissociar nossa mobilização, nossa campanha salarial de 2024, nossa luta sobre aprimoramento na carreira, da luta contra o arcabouço”.


Por sua vez, José Almiran ressaltou as promessas de campanha do governo atual e as expectativas que foram criadas na categoria por uma maior valorização do serviço público. Almiran completou sua fala: “Entendemos que o governo faz isso (adotar o arcabouço) por uma questão de credibilidade, o mundo é financiado pelos investidores. Mas eles sempre escolhem os servidores públicos como bode expiatório”.


Durante a reunião, os servidores filiados ao Sinds-UFSJ deram suas contribuições ao tema, destacando como esta luta precisa ser pensada e a necessidade de organizar e mobilizar cada vez mais a categoria para a conquista de direitos.


Após as considerações finais sobre o tema do arcabouço fiscal, a reunião avançou para o ato a favor dos terceirizados contratados de uma empresa britânica que presta serviços à UFSJ. Esta semana, a organização informou o encerramento das atividades, sem oferecer demais explicações aos funcionários e a instituição de ensino.


O coordenador geral do Sinds-UFSJ, Joaquim Rodrigues da Costa contextualizou os presentes sobre este acontecimento, e aproveitou para ressaltar o apoio do sindicato aos funcionários terceirizados: “Os sindicatos não são contra os funcionários terceirizados, somos contra o modelo de terceirização, pois este é um sistema precário de trabalho”. Joaquim completou dizendo que “Se os recursos investidos na terceirização fossem investidos no trabalhador, seria muito melhor do que uma empresa gerenciando e auferindo lucros e muitas vezes até prejudicando seus funcionários”.


Para o ato, foi convidado José Renato Morandi, funcionário terceirizado, que trouxe mais informações sobre esta situação. José Renato afirmou que o encerramento se deu em todos os lugares onde a empresa prestava serviços, e não apenas na UFSJ.


Foi informado ainda que a gestão responsável pelo contrato se movimentou para realizar o pagamento dos salários e que os terceirizados serão pagos pela própria universidade enquanto a situação não for resolvida; porém, ainda são aguardadas demais informações de qual forma se dará a nova contratação.


Em apoio aos funcionários terceirizados, o Sinds-UFSJ irá enviar uma carta à reitoria solicitando que a troca de empresa futura não prejudique os direitos dos trabalhadores.

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