
Trabalhadores e trabalhadoras de todos os estados e o Distrito Federal pararam o país, na última sexta-feira (14), contra a proposta de Reforma da Previdência – (PEC 06/19), pelo direito à aposentadoria e contra os demais ataques e retirada de direitos. Conforme dados das Centrais Sindicais, cerca de 45 milhões de pessoas em mais de 300 municípios aderiram à paralisação de 24h.
Além da educação, que teve forte adesão pois já se encontrava mobilizada, setores sensíveis como o de transporte público (ônibus e metrô) de diversas capitais aderiram ao movimento. Demais áreas que participaram da greve geral foram: bancários, correios, petroleiros, trabalhadores da construção civil, das indústrias têxteis, química e de alimentação, estudantes e aposentados, entre outros. Em Brasília, autarquias, fundações e órgãos públicos também deixaram de funcionar. O dia foi marcado por protestos em rodovias, piquetes, manifestações nos centros das capitais, aulas públicas e assembleias.
Na avaliação da Direção da FASUBRA Sindical, o único caminho para resistir e barrar a reforma da Previdência no Congresso Nacional, os ataques à educação pública e as privatizações, defendendo a soberania nacional, é a mobilização e união da classe trabalhadora. A FASUBRA atuou em conjunto com as entidades da educação, com o Fonasefe (Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais), para a construção da greve geral e continuará em permanente mobilização contra os sucessivos ataques deste governo, seguindo o calendário de lutas das entidades e centrais sindicais.
Por FASUBRA Sindical
17/06/2019